O vereador do Rio, Gabriel Monteiro (PL), foi acusado nesta segunda-feira (4) de forjar o ataque de criminosos ao carro de sua comitiva, realizado em agosto do ano passado, em Quintino, na Zona Norte do Rio.
O cinegrafista Robson da Silva, dono do veículo, e o ex-assessor Heitor Monteiro, ambos que já tiveram vínculos com o trabalho de Gabriel, foram até a Delegacia de Madureira (29ª DP) para mudar os depoimentos informados no ano passado.
No sábado (2), Robson já havia prestado o mesmo depoimento na Delegacia de São João De Meriti (64ª DP), na Baixada Fluminense. O cinegrafista foi acompanhado pelo deputado estadual Giovani Ratinho (PROS), que recebeu denúncias anônimas sobre o caso.
Em depoimento, Robson contou que o carro não tinha marca de tiro, apenas um furo feito por uma criança que bateu com o guidom da bicicleta no veículo. Ainda de acordo com o cinegrafista, a denúncia demorou a ser realizada por causa de medo de represálias.
O ex-assessor Heitor Monteiro também esteve na Delegacia de Madureira (29ª DP), onde afirmou que Gabriel pediu para os funcionários afirmarem que foram atacados. Heitor faz parte dos denunciantes que acusam o vereador de assédio moral e sexual.
As denúncias contra o vereador podem terminar com um processo no Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio, que irá se reunir na tarde desta terça-feira (5) para discutir o assunto. Nesta segunda-feira (4), o Conselho já havia se reunido com o Ministério Público do Rio de Janeiro.
Procurado pelo Enfoco, o vereador ainda não respondeu até o fechamento desta reportagem.
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